Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2008


O ódio que amorosamente sinto,
Diz-me somente que minto.
Esta manhã tórrida de Inverno primaveril,
Acentua o Outono em que vivo.

Os meus olhos deixam cair,
Alegremente, lágrimas amargas,
Como se se tratassem de árvores,
Que sem motivo, as folhas deixam partir.

O vento leva também as memórias,
Os bons e maus momentos,
Todos juntos, num emaranhado,
Que já, tão longe, não posso voltar a lembrar.

Resta-me, nesta altura, aguentar a dor
Que a tua ausência, faz no meu peito
Escorrer, adocicado pela tua longínqua presença,
Sangue, que falta me faz para viver.

A noite está a chegar, devagar,
Mas, a sombra que se abate sobre mim
Fá-lo repentinamente, sem que tempo
Sequer, eu tenha para fugir.

Correr para um lugar abrigado da tristeza,
Onde, imperando o amor, me consiga
Suster em pé, pois agora,
Caindo, cairei num terrível abismo.


Publicado por Sandro M. Gomes às 21:05
Muito boas seus poemas, passe no meu blog e comente minhas poesias.
Agradecimentos

Daniel Guimarães Jr.
Daniel Guimarães Jr. a 17 de Fevereiro de 2008 às 00:03

Uma aventura nada arriscada pelo mundo da poesia. Entra e instala-te, deixa que em ti flua, de modo sensato, o espírito e a inspiração poética.
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